quarta-feira, 12 de maio de 2010

O Sonho que nunca Vi

Nunca vi,
Nunca sonhei.
Quem já viu?
Quem já sonhou?

Voando por este céu, Apercebo-me da dor que se apodera de mim,
Que me corroí por dentro, como a inveja flamejante.
Ou a solidão,
Quando percorro jardins sem fim,
Fontes magnificentes, águas cristalinas,
Chorões lacrimejantes e rios em corrente.

Fim da tarde,
Luz divina vinda do céu,
Ilumina o meu rosto, aquece-me como brasas.
Sonhos nunca vividos e nunca vistos,
Vão longe, são distantes...
Nunca os vi,
Nunca passaram perto de mim,
Para que os agarra-se.
Foram-se.
(2007/08)

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