sexta-feira, 18 de novembro de 2011

T.C.M.



















A 1ª tela que fiz neste 2º ano da Faculdade de Belas Artes xD porque a imagem impressa fica diferente do que fica no pc as cores n combinam com o original, mas isso depende da impressão, a mnh imagem tava mesmo verde xD só a acabei mesmo há pouco tempo por isso é que só pus isto aqui agora xD  porque o raio da imagem da mulher parece um homem (e juro que a mim parece mesmo --') chamei-lhe o travesti com mamas xD tristeza....a seguir a este tenho a tela do Jorge (o modelo), um auto retrato (ranhoso --') uma pintura de natureza morta de n sei quem xD e mais uma cena de natureza morta montada que estamos a fazer agora. À medida que for terminandoas telas vou vendo se ponho as imagens aqui xD para ver a transformação =P  ando com a cabeça em fazer isto x3 isto e no Premiere mas não consigo arranja-lo... --' pedi ao meu mano pa sacar... agora é só esperar =.
x3


terça-feira, 8 de novembro de 2011

The Big End

Ouve-se o resfolgar de um Cavalo.

Começou.

O fogo foge do chão e esconde-se nas nuvens;
Zéfiro e todos os are agitam-se,
E com Posseidon trocam lugares;
Gaia fende-se,
Nuvens de fumo e vapores sobem delas.

Começou a Conquista sobre o Mundo.


Vem alto, de aspecto nobre e grande porte, Branco brilhante e de respeito;
Seguido de uma Chama enérgica e berrante,
Que faz o Céu e os Infernos tremer e mexer.
Abrindo e fechando ravinas e fendas, e fendas e ravinas.

Assim se ouve o som dos cascos em terra, pedra e magma,
O som do ferro quente sobre ferro quente,
Como se David lutasse contra um titã, maior que Golias,
Acompanhado de todos os povos do mundo para derrotar o grande gigante.
O cheiro a carne queimada, a mofo e a cinzas,
Num Inferno abafado e sufocante, pior que o de Hades.
Vê-se manchas vermelhas por todo o lado deste campo de batalha.

O Final começou antes do inicio desta Guerra.


Aí vem, Negro, esquelético e subnutrido,
Devagar e esfaimado,
Com tal frágil aspecto que teme-se que se parta e se desfaça.

Os gemidos e apelos que ecoam na atmosfera,
Ouvem-se em todo e qualquer canto do planeta,
Como se nada mais fosse que uma caixa de madeira vazia.
Murmúrios de lamento e berros de desespero,
Acompanhados dum cheiro de alimentos pútridos, e sugidade.
As Águas escoaram para dentro das fendas,
Já não serve para lavar a Porcaria que cobre o Planeta.

A Fome inundou a Existência.


De repente:
Silêncio,
Aí vem, de cavalgar Elegante, Fantasmagórico,
Suave e Aterrador,
Como a cor Desfalecida que traz.
Tão doce para toda aquela tormenta,
Ela dará o Descanso do qual tanto é conhecida e temida.

Só resta um cheiro pútrido e um silêncio devastador,
Como se tudo parasse para ver o Fim passar-lhes à frente,
Sem dó nem piedade.
O Mundo paralisou.

A Morte passeia no seu jardim seco.


As fendas desfazem-se,
E misturam-se com as Águas e com os Ares,
E com o Fogo e com o resto da Terra.
Nem Deuses se podem salvar.
O cheiro de carne queimada junta-se com o cheiro pútrido,
E com o cheiro do ferro e do sangue...
O Mundo mistura-se consigo mesmo,
E com os outros planetas, e com as estrelas,
E com as luas, e com os meteoros e meteoritos.
Estamos no Fim do Mundo e ninguém pode escapar.


5.5.10

Carnivorously / Carnivorous Animal

I have a caged animal,
I have a caged and enraged animal inside myself.
This animal is looking for something, for someone;
This animal is looking for you.
It wants to devour you,
It wants to eat your flesh 'til the bones,
It wants to drink your blood 'til the muscles,
It wants to tame your brain 'til the heart.

It loves,
It loves you obsessively,
It loves you obsessively and carnivorously.

It wants to take you to somewhere dark,
Somewhere dark and quiet,
Where it can take you away from yourself,
And unleash your own caged animal that hungers to get out too.
Let them eat each other's body,
'Cause we don't need them.
We don't need those bodies to be sure we belong to each other.
We only need these bodies so our animals can satisfy their hunger for each other.

24.1.10

Veneno e Fogo dum Olhar Gelado

Ah! Tortura!
Porque sinto esta dolorosa contracção agridoce gelada?!
Que me traz memórias calorosas e refrescantes,
E Memórias renegadas, solitárias,...e geladas.
Geladas como aquele olhar...
Feroz e belo...
Que me consumia e ainda consome por dentro...

O tempo voou
E habituei-me a não ver aquele olhar de perto,
Nem de longe.

Agora,
Aqueles olhos são vistos pelos meus só de longe.
E esta dolorosa contracção agridoce e gelada e consequência desta longitude,
Desta distância que me incomoda, me entristece e me consome,
Por dentro,
Como um veneno,
E alastra,
Como fogo sobre álcool.
Não me queixo,
Só queria que tudo tivesse corrido de forma diferente...

30.9.09

Lava das Emoções

Devora-me por dentro,
E em caminho já eu devia ter avistado.
Vindo de mansinho, como que inofensiva,
E acaba deixando-me armadilhada;
Presa e envolta de teias tecidas distraidamente por mim própria.
E o que resta é sempre o mesmo.

Agora flui em vermelho,
Das minhas costas; das minhas pernas...
De linhas transversais em fios finos requintados,
Como se nada mais pudesse fazer senão escorrer,
Aquele líquido fervente de ferro,
Que aquece e congela sem avisar.

Arde lembrar que existe,
Arde de culpa;
Arde de fúria;
Arde de vergonha;
E arde de arrependimento.
Não sarará.
Não até ser aceite
Não até ser perdoado.
Não enquanto arder por dentro de culpa e dos remorsos,
E de gelar por fora da ausência propositada.
19.9.09

Gira com o Eterno

O mundo já deixou de girar para mim;
Gira para ti; Gira para ele;
Ele gira,
E com Ele vocês giram.

Dei-me conta!!
Afinal Ele sempre girou para mim!
Eu é que me esqueci de como se gira...
Deixei de girar sem saber...!
Julgando que Ele é que deixara de girar para mim,
Agora quero acompanhar este giro interminável,
E já não consigo.
Deu-me já demasiadas voltas de avanço.
Avisaram-me antes de O acompanhar,
Tentaram acordar-me subtilmente.
Mas Ele gira,
E com Ele vocês giram.
Acordei agora,
Talvez tarde; e demasiado sonolenta para vos acompanhar.
E se não acompanhar... que será da Existência que tenho?!
De que me lembrarei? Não me preocupa assim tanto...
São as simples voltas dadas das quais nada há a temer.
Girar, sim, é o constante Susto,
O constante Temor da Existência,
O Terror constante da Não Existência.

19.9.09

Pensamentos (Shh...it's a secret)

Voam,
Pelos céus,
As penas dos meus pensamentos.
Voam do Laranja enjaulado
E da Luz intermitente que persiste existir sem nada iluminar.
Voam daqui a além
Só para terem vislumbres dos teus belos cabelos,
E brisas suaves do teu doce perfume.
Para ouvirem a tua doce voz,
E terem vislumbres dos teus belos olhos.
Sabem que é errado,
Mas é impossível resistir à tua bela e doce existência,
Aos encantos desta tua natureza.
No entanto,
Voam os pensamentos das minhas asas,
Para o próximo "Reino dos Céus",
Ou para o refugio das Histórias que persistem em gozar-me.
Gozam-me com os seus "finais-felizes",
Com os seus Príncipes e Princesas,
Com as suas "Magias de Pilim" e Varinhas de Condão.
...
Com a certeza de um Amor não incerto
Que te encontra a ti,
Mas não a mim;
Que encontra o Céu,
Mas não a Terra;
Que se perde na busca das núvens
Enterrando, por fim, o meu corpo alado e pensativo:
As minhas asas comprimidas por entre camadas de matérias e sedimentos,
Os meus pensamentos pressionados pela solitária solidão
E as minhas penas perfuradas por grãos minúsculos de areia, pó e cinzas.
Porque te encontrou a ti,
Mas a mim não:
Pois estou aqui:
Debaixo do chão.

20.6.09

Who Cares!?

Always the same,
Always like yesterday.
I go with a huge smile on my face,
To face this new day.
Then, there they are,
Taking me down all the time.
They may notice or not.
Don't care,
No more.
It sucks,
Life just sucks to me.
There is no reason to me to continue facing life,
All these days,
With this huge stupid smile on my unshamed face.

I see these paintings that are shown to me,
I do the copies of those drawings, that are given to me,
I hear the songs that are given to me,
I do every litle thing they want me to do,
But I don't earn anything from anyone!
No one cares,
No one listens,
No one understands,
No one gives a shit about me!
To all of them I'm trash!
I am trash!

But who cares?!
29.4.09
(tchi que eu tava msm de mau humor =S)

Tu,tu,tu e tu

Ó tu que me enfeitiças com o teu olhar...
Ó tu que me alegras com o teu sorriso...
Ó tu que me cativas com a tua personalidade...
E tu que me anestesias com o teu ritmo...

Tu olhas-me fofo todas as manhãs,
Tu ris-te comigo juntos nas viagens,
Tu afirmas-te em alto pranto nas aulas,
E tu pelo mesmo caminho vais, mas ao menos me desdenhas.

A música vibra-te pelas veias,
A boa disposição tua contagia todos por quem passas,
Os cativantes interesses teus berram no meio da cidade,
Assim está o teu tesouro guardado pelo talento e garra da tua mocidade.

Assim tu me enfeitiças pelo olhar,
Assim tu me alegras pelo sorriso,
Assim tu me cativas pela personalidade,
E assim tu me anestesias pelo ritmo.

Dera que eu não sentisse por ti isto:
Enfeitiça; alegras; cativas; e anestesias,
Tudo isto num misto
De tolices, tristezas, desejos e alegrias.


26.3.09


(Pequena panka da altura xD:

Sinto-me nas nuvens...
Desde aquele fim-de-tarde,
Desde aquela despedida
Dizias tu "menina".

Aquele sorriso todas as manhãs,
E aquele olhar sempre belo e sempre atento,
Às vezes parece que não descolam de mim,
Mas os olhos meus é que não descolam sim.

 xD hilarious )